Com o passar dos anos, muitos motoristas desenvolvem hábitos de direção que, à primeira vista, podem parecer inofensivos. No entanto, esses comportamentos, conhecidos como vícios ao volante, não apenas comprometem o desempenho do veículo, mas também representam riscos significativos à segurança dos ocupantes e de terceiros. Neste artigo, vamos explorar os vícios mais comuns ao volante, analisar seus impactos no funcionamento do carro e discutir medidas preventivas para uma condução mais segura e eficiente.
O que são os vícios ao volante?
Os vícios ao volante são padrões comportamentais e hábitos adquiridos pelos condutores ao longo do tempo, muitas vezes de forma inconsciente. Essas práticas podem impactar adversamente tanto na segurança quanto no desempenho otimizado do veículo. Originados de rotinas repetidas, esses vícios tornam-se práticas enraizadas na maneira como o motorista opera o veículo.
Esses vícios ao volante podem variar em gravidade e frequência, englobando uma ampla gama de comportamentos. Por exemplo, práticas que muitos consideram simples, como descansar casualmente a mão na alavanca de câmbio durante a condução, podem exercer pressão e causar desgaste prematuro nos componentes da transmissão do veículo. Por outro lado, comportamentos mais arriscados, como operar o veículo com o tanque de combustível constantemente na reserva, não apenas aumentam o risco de ficar sem combustível inesperadamente, mas também afetam a integridade do sistema de combustível do carro.
É essencial reconhecer e abordar esses vícios, pois, além de comprometerem a durabilidade e o funcionamento adequado do veículo, representam potenciais ameaças à segurança rodoviária.
Quais são os principais vícios ao volante e quais danos eles podem causar?
Os vícios ao volante são práticas frequentemente negligenciadas ou consideradas normais por muitos motoristas, mas esses hábitos podem ter consequências significativas em termos de despesas de manutenção e segurança rodoviária. Reconhecer e corrigir esses comportamentos é fundamental para garantir uma experiência de condução segura, eficiente e prolongar a vida útil do veículo. Vamos conhecer melhor esses principais comportamentos:
- Descer ladeiras em ponto morto: contrário à crença popular de que descer ladeiras com o veículo em ponto morto economiza combustível, essa prática pode ser contraproducente e perigosa. Ao colocar o carro em ponto morto durante uma descida, você perde o benefício do freio motor, uma função que ajuda a controlar a velocidade do veículo sem usar diretamente os freios. Isso pode resultar em uma dependência excessiva dos freios, levando a um desgaste prematuro das pastilhas e discos de freio. Além disso, manter o motor em rotação elevada sem engatar uma marcha pode causar um desgaste desnecessário nos componentes internos do motor, especialmente se ocorrerem picos de rotação.
- Apoiar a mão na alavanca de câmbio: um dos vícios ao volante mais comuns é descansar a mão na alavanca de câmbio enquanto se dirige. Embora possa parecer um hábito inofensivo, suas implicações são profundas. A pressão constante exercida sobre o trambulador pode desalinhá-lo ou causar desgaste prematuro. Isso torna a transição entre as marchas irregular, dificultando a operação suave do veículo. Com o tempo, o motorista pode notar que a troca de marchas se torna áspera ou até mesmo impossível, exigindo uma intervenção cara para corrigir o problema.
- Manter o pé na embreagem: manter o pé pressionando o pedal da embreagem, especialmente quando desnecessário, é um vício que muitos motoristas não percebem até ser tarde demais. O constante atrito e pressão podem causar superaquecimento e desgaste dos componentes da embreagem.
A embreagem é um sistema delicado que requer operação precisa. A pressão contínua pode resultar em deslizamentos, onde a embreagem não engata corretamente, ou em travamentos, onde a ela fica presa. Ambos os cenários são prejudiciais e podem levar a uma substituição prematura. - Deixar o braço para fora da janela: a ação de deixar o braço estendido para fora da janela do carro, além de ser uma infração em muitos lugares, representa um risco à segurança. Em caso de manobras bruscas, colisões ou situações de emergência, o braço exposto fica vulnerável a lesões. Além disso, essa postura pode distrair o motorista, desviando sua atenção da estrada e das condições de tráfego. Em climas mais quentes, pode até aumentar a exposição à radiação solar, o que, embora não seja uma preocupação primária, pode ser desconfortável em viagens mais longas.
- Dirigir com o tanque na reserva: operar o veículo frequentemente com o tanque de combustível na reserva pode parecer uma forma de gerenciamento de combustível, mas tem implicações graves. Primeiramente, o sedimento e as impurezas acumulados no fundo do tanque têm maior probabilidade de serem aspirados pela bomba de combustível quando o nível está baixo, obstruindo filtros e podendo danificar o sistema de injeção. Além disso, a bomba de combustível depende do combustível para se manter resfriada. Operar com níveis extremamente baixos pode fazer com que a bomba superaqueça, levando a falhas e a uma substituição prematura.
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Como evitar vícios ao volante
Para evitar vícios ao volante e garantir uma condução segura e eficiente, é fundamental estar ciente dos hábitos inadequados e tomar medidas corretivas. Algumas dicas incluem:
- Consciência dos hábitos de direção: esteja ciente dos hábitos ao volante de seus motoristas e faça ajustes conforme necessário para garantir uma condução segura e eficiente.
- Manutenção regular do veículo: realize manutenções periódicas para garantir que o veículo esteja em condições adequadas de funcionamento.
- Educação e treinamento: considere oferecer cursos de direção defensiva para aprimorar as habilidades e os conhecimentos de segurança no trânsito dos seus motoristas e evitar os vícios ao volante.
- Cumprimento das regras de trânsito: oriente os motoristas sobre o respeito às leis e regulamentos de trânsito para garantir uma condução segura e evitar infrações.
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