Beneficiar colaboradores com vale-transporte é uma obrigação exigida por lei, um direito do trabalhador. Porém, enfrentar o transporte público diariamente pode causar transtorno e estresse, restando ao colaborador apenas o mau humor. No entanto, oferecer um cartão vale-combustível para funcionários é uma alternativa totalmente legal.
Essa substituição inclusive garante mais comodidade e segurança no deslocamento entre a residência e o trabalho. O que, consequentemente, agrega valor para a empresa que oferece um diferencial para os colaboradores.
Contudo, alguns gestores de RH ficam receosos em aderir ao vale-combustível para funcionários. Afinal de contas, com ele não há o ressarcimento de 6% em cima do salário do colaborador, como ocorre com o vale transporte comum, previsto no artigo 458 da Consolidação das Leis Trabalhistas.
Mas diferentemente do que se imagina, não possui encargos financeiros, garantindo diversas vantagens à empresa ao adotar o uso do cartão combustível.
Por isso, no artigo de hoje listamos motivos para implementar esse benefício na corporação. Confira!
1. Evita acidentes de trabalho
Para a CLT e pela Lei nº 7.418/85, o vale-transporte é de caráter obrigatório, com ele é permitida apenas a negociação com transportadoras públicas.
Porém, a empresa pode substituir vale-transporte por vale-combustível, sem nenhum problema. Desde que o primeiro continue como opção. Para isso, basta que o colaborador assine um documento comprobatório de que está renunciando ao recebimento do vale-transporte. Além de fornecer mensalmente uma prestação de contas dos valores gastos com a gasolina.
Apesar do baixo custo, andar de ônibus e/ou metrô pode ser bem cansativo e até perigoso, principalmente para os que moram em regiões mais afastadas do trabalho, podendo até colocar a vida dessas pessoas em riscos.
Dificuldade de acesso, trajeto mais longo, superlotação e ameaças de assaltos, são problemas que assolam pessoas nos transportes públicos do Brasil.
Mesmo com baixa nos índices nacionais de assaltos em ônibus, só no Rio de Janeiro foram registrados quase mil roubos no primeiro mês de 2021. Já em cidades como Recife, o índice de assalto ao transporte público aumentou.
Todas essas estatísticas podem levar o colaborador a sofrer um acidente de trajeto. Considera-se acidente de trajeto todo e qualquer dano fatal sofrido pelo trabalhador no percurso casa/trabalho.
Apesar dos riscos do transporte público, isso pode acontecer em qualquer meio de locomoção. Desde o início de 2021, o acidente de trajeto voltou a ser configurado como acidente de trabalho, dando ao funcionário mais apoio. Tudo isso previsto expressamente no artigo 21, inciso “IV”, letra d, da Lei 8.213/91. Caso isso ocorra, o trabalhador tem direitos como:
- emissão da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho;
- auxílio doença acidentário (código B91) pago pelo INSS, se o trabalhador precisar se afastar do serviço por mais de quinze dias;
- o empregador deverá recolher normalmente o FGTS do trabalhador enquanto ele estiver afastado pelo INSS com benefício “B91”;
- estabilidade de 12 meses a partir da alta previdenciária, se o benefício tiver sido o “B91” (artigo 118 da Lei 8.213/91). Neste período, o trabalhador não pode ser dispensado sem justa causa;
2. Reduz o tempo de deslocamento do funcionário
Oferecer apenas o vale-transporte como opção pode gerar um sentimento de insatisfação para aqueles que já possuem veículos. Para ilustrar o que estamos dizendo, basta observar a diferença de trajetos de uma pessoa ao ir para o trabalho:
Utilizando o transporte público:
- 6h: Funcionário acorda
- 6h45: Se desloca até o ponto de ônibus
- 7h15: Colaborador pega o ônibus lotado e precisa percorrer o trajeto em pé
- 8h15: Chega até o destino final, já que durante o percurso foi necessário parar em diversos pontos.
Utilizando veículo próprio:
- 6h30: Funcionário acorda
- 07h15: Pega seu veículo e sai de casa
- 8h00: Chega ao destino final
Os exemplos são baseados em trajetos simples do destino casa/trabalho. Porém, deve-se considerar aqueles que fazem baldeação (para trem ou metrô), o que torna os percursos ainda mais longos e demorados. Já que o ônibus, por exemplo, passa por pontos estratégicos para atender toda a comunidade, percorrendo um caminho com mais voltas.
3. Ajuda na atração e retenção de talentos
Sendo profissional de RH, você sabe que está cada vez mais difícil reter e atrair talentos para a corporação, não é mesmo? Com a alta competitividade do mercado, as propostas estão sendo formuladas de forma atrativa, visando o encantamento dos profissionais.
Ir além do que a lei exige oferecendo alternativas aos tradicionais benefícios é uma forma de se posicionar frente à concorrência
Introduzindo o cartão vale-combustível, a empresa estará dando mais autonomia para seus colaboradores facilitando o sentimento de autossatisfação com o trabalho.
Além disso, utilizar o veículo próprio para ir e voltar do trabalho proporciona para os funcionários:
- comodidade;
- otimização de tempo no trânsito;
- fim das paradas desnecessárias em outros pontos;
- mais segurança;
- maior satisfação e engajamento.
Empresas que oferecem o cartão vale-combustível para funcionários ganham destaque por apresentarem mais benefícios além daqueles do regime CLT.
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O Trio Card combustível tem vantagens para todos
Além das vantagens oferecidas aos colaboradores, o cartão vale-combustível da Trio Card garante diversas outras vantagens para as empresas. É ideal para o abastecimento de pequenas frotas empresariais ou para o gerenciamento do pagamento de auxílio combustível, em substituição ao vale-transporte. Dentre os principais benefícios de sua utilização podemos destacar:
- Eliminação de adiantamentos;
- Controle online em tempo real das despesas com os abastecimentos;
- Pagamento centralizado;
- Acesso a ampla rede credenciada;
- Não possui incidência de encargos.
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