Quantas vezes você já ouviu que o “salário não é tudo” na hora de buscar um bom emprego? No fim das contas, essa afirmação é verdadeira. Em muitos casos, o que realmente importa é o salário emocional, pois, afinal, não vale a pena trabalhar em um local que oferece uma excelente remuneração, mas, por outro lado, não valoriza suas peculiaridades e suas experiências ou não trata os funcionários de maneira adequada, certo?
Se você acha que não vale tudo por dinheiro, o conceito de salário emocional é algo que, intrinsecamente, está em você, mesmo que você não perceba.
Antigamente, oferecer um rendimento alto era a principal moeda de troca na hora de atrair e reter talentos. No entanto, com um mercado cada vez mais competitivo como o que vivemos, apenas uma boa remuneração já não é mais o principal atrativo. Os bons profissionais estão cada vez mais exigentes, uma vez que o estilo de vida também é outro.
Isso não significa, é claro, que o salário não é mais importante. Apesar disso, na busca pela colocação certa, os candidatos veem com bons olhos benefícios como VA, VR, combustível, convênio e outros. O salário emocional, que diz respeito à importância que a empresa dá à satisfação do colaborador, não se reduz a isso.
Há também os benefícios não tangíveis, como um bom clima organizacional, um bom espaço físico, incentivos, valorização, empatia e algumas outras estratégias que são vistas como verdadeiros diferenciais por promoverem, além do que já citado, bem-estar e qualidade de vida.
Em contrapartida, esses mesmos fatores, que compõem o salário emocional, levam profissionais qualificados a deixarem as empresas quando não proporcionados. Mesmo que o lado financeiro tenha grande influência, outras causas podem causar certa insatisfação por parte dos colaboradores em relação à empresa, tais quais:
- Falta de oportunidade de crescimento;
- Liderança insatisfatória;
- Clima organizacional ruim;
- Baixa qualidade de vida;
- Ausência ou limitação de um pacote de benefícios que atendam as demandas do colaborador.
Ou seja, de um modo geral, investir no salário emocional é uma forma de melhorar os resultados da empresa e torná-la mais competitiva no mercado, melhorando até mesmo a sua imagem como marca empregadora.
Neste artigo, vamos abordar as maneiras possíveis de aplicar o salário emocional na empresa e a importância de levar esse conceito em consideração na hora de atrair e reter talentos.
O que é o salário emocional?
Você já tinha ouvido falar em salário emocional antes? O termo é relativamente novo e surgiu com o indicador de desenvolvimento do Butão, o FIB (Felicidade Interna Bruta). Diferentemente do PIB (Produto Interno Bruto), que mede o quanto um país produziu no ano, o FIB, ao ser colocado em prática, mensura o progresso da comunidade, baseando-se em conceitos além dos econômicos e materiais.
Dessa maneira, o salário emocional pode ser definido como um conjunto de atrativos e valores oferecido pela empresa que irá promover incentivos emocionais e motivacionais aos colaboradores. O objetivo desses impactos positivos é aumentar o engajamento, comprometimento e produtividade da equipe.
Embora sejam muito importantes para complementar o salário emocional, o que compõe esse tipo de salário não têm ligação direta com os benefícios obrigatórios pela lei de cada país, muito menos têm ligação apenas com o valor do rendimento na folha de pagamento.
As atitudes que criam a cultura do salário emocional no trabalho são subjetivas e precisam atender às características dos profissionais de cada organização e suas necessidades.
Para promover o salário emocional, a empresa deve contribuir para desenvolver fatores como: qualidade de vida no trabalho, reconhecimento, cultura organizacional, entre outros. As organizações que priorizam o salário emocional entendem o seu papel na realidade atual e as novas dinâmicas do trabalho. Assim, elas compreendem o capital humano como o motor de eficácia dos negócios.
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Por que as empresas devem se preocupar com o salário emocional?
Como vimos, existem diversas razões, incluindo a produtividade e o engajamento da equipe. No entanto, esses motivos são a consequência de uma série de índices que melhoram com a adoção do salário emocional.
1. Aumenta o nível de satisfação dos colaboradores
Se o salário emocional significa investir na motivação dos funcionários, promovendo atividades que os façam sentir valorizados, como a premiação por metas batidas, benefícios personalizados e oportunidade de crescimento na empresa, significa, por tabela, aumentar a satisfação dos colaboradores. Afinal, quem não gosta de se sentir reconhecido?
2. Resulta em aumento de produtividade
A satisfação dos colaboradores está diretamente ligada com a produtividade da empresa. Assim, investir no salário emocional, fazendo com que os funcionários tenham bem-estar em seu ambiente de trabalho, aumenta o engajamento e o sentimento de pertencimento, pois todos passam a vestir a camisa.
3. Reduz a taxa de rotatividade
A taxa de rotatividade é calculada pelo tempo de permanência que um colaborador tem desde o momento em que é até efetivado até o momento em que pede sua rescisão. Quando o clima organizacional é ruim ou quando o colaborador não se sente motivado e parte da equipe, ou, quando não é reconhecido pelo seu desempenho, a tendência é que, na primeira oportunidade, deixe o cargo, aumentando, assim, a taxa de rotatividade da empresa.
Isso influencia negativamente na produtividade da empresa, porque, uma vez que uma pessoa sai e uma nova entra em seu lugar é necessário um tempo de adaptação que afeta a dinâmica da equipe.
4. Melhora o clima organizacional
Ninguém quer trabalhar com pessoas que têm a energia baixa, né? Um bom clima organizacional tem momentos de descontração, dinâmicas em equipe e felicidade em conviver com os colegas de trabalho. O salário emocional melhora o humor da equipe e promove um clima organizacional saudável, uma vez que, estando satisfeito consigo mesmo, é mais fácil estar em harmonia com o restante do time e superar os desafios.
5. Mantém a empresa à frente da concorrência na busca pelos melhores profissionais
O salário emocional é o grande trunfo das empresas na hora de recrutar e reter talentos importantes para a equipe. Isso porque, na hora das seleções, é possível oferecer muito além da remuneração.
É possível oferecer benefícios personalizados para as demandas dos profissionais, é possível oferecer bem-estar e oportunidade de crescimento na carreira, é possível oferecer uma equipe bem-humorada e unida e tantas outras vantagens que certamente irão somar junto ao salário.
Como implementar o salário emocional na sua empresa?
Antes de explicarmos como implementar o salário emocional, é importante dizer que cada empresa precisa, primeiramente, analisar as suas necessidades e o perfil de seus funcionários, não existe uma receita pronta para aplicar esse conceito, afinal, ele é muito subjetivo.
Dito isso, é possível tomar algumas atitudes que certamente irão contribuir para a satisfação dos funcionários e consequente promoção do salário emocional. Confira!
1. Oferecer um clima organizacional positivo
Pense em ações de endomarketing, como campanhas de incentivo e formas de promover a integração da equipe, como passeios ou dinâmicas em grupo. Aqui vale até aquele famoso happy hour trimestral ou ainda, se possível, pensar em ambientes físicos com arquitetura disruptiva, que quebrem as paredes da hierarquia e deixem os funcionários confortáveis no espaço de trabalho.
2. Recompensar os funcionários por metas alcançadas
Estipular metas é uma ótima forma de promover o crescimento da empresa. No entanto, para promover o salário emocional, as metas devem ser uma conquista e, portanto, uma recompensa de todos.
Só assim é possível manter a equipe motivada. Essa recompensa pode ser por meio de comissão, mas também por meio de day off, palavras de reconhecimento e por meio de cartão presente, onde o profissional pode comprar uma série de produtos em lojas credenciadas.
3. Personalizar a oferta de benefícios corporativos
Um exemplo bem comum de como personalizar os benefícios corporativos pode contribuir para o salário emocional é a questão do transporte. Muitas vezes, as empresas oferecem apenas o vale-transporte, obrigatório por lei, mas o funcionário possui carro e gostaria de ir com ele para o trabalho.
Nesse caso, porque não oferecer, em vez do VT, um auxílio combustível? Isso é pensar nos benefícios corporativos de acordo com a necessidade de cada colaborador. Pode ficar tranquilo, pois uma empresa que negocia com o colaborador as melhores vantagens para ele, terá um profissional motivado e terá mais arsenal para futuras negociações em caso de ofertas de remuneração mais elevadas.
4. Oportunidades de desenvolvimento pessoal e crescimento interno
Hoje em dia os profissionais não se importam apenas com a carreira no seu ambiente de trabalho, apesar disso ser ainda muito importante. O que acontece é que todo mundo busca chances de crescer pessoalmente também junto com a empresa.
Oportunidade de realizar cursos, desenvolver projetos com autonomia e ter novas experiências contribuem para o desenvolvimento pessoal e para o salário emocional, pois, afinal, quem não gosta de ver o seu valor pessoal agregar para o desempenho da empresa?
5. Reconhecimento pelo trabalho e feedbacks positivos
Todo tipo de feedback é essencial para que o trabalho realizado seja constantemente melhorado. Como parte do salário emocional, no entanto, é imprescindível que os gestores saibam reconhecer bons resultados e estejam prontos para oferecer feedbacks focados nas qualidades do profissional, mesmo que ajustes também sejam apontados.
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Conte com a Trio Card para ir além da remuneração e proporcionar boas experiências aos seus colaboradores
Agora que você já sabe quais as vantagens de se investir no salário emocional, é preciso fazer a seguinte reflexão: será que estou aplicando esse conceito na minha equipe? Se a resposta for não, esse pode ser um dos motivos para que as dinâmicas não ocorram da forma que você espera e a produtividade esteja em baixa.
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